quarta-feira, 1 de outubro de 2008

ESCALAS DE TRAB.: E COZINHA

Outubro/2008
Dia 07 >> Tema: "O Espiritismo e a Maçonaria" - Ir.: José Samorano Subires - M.:I.:
Cozinha: Bearari e Juliano
Dia 14 >> Tema: "A Cruzada Albigense e o Início das Inquisições" - Ir.: José Carlos Ramires - M.:M.: Chanc.:
Cozinha: JC de Souza e Uilson Ulian
Dia 21 >> Tema: "A Gnose e Seus Siginificados" - Ir.: Renato L. Lozano - C.:M.: >> Cozinha > Moacir Tetila e José Giometti.
Dia 28 >> Tema: Trabalho do ERAC 2008 - As Viagens Simbólicas e o seu significado para a Iniciação >> Cozinha - José Olavo e Luis Oscar.


sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A PARTIDA...

Em 03/09/2008, quarta-feira, tivemos a infausta notícia do passamento do já saudoso Ir.: Manoel Marques da Silva, o Manelão, a quem prestamos esta singela homenagem, por nos ter assistido com empenho, amor e dedicação, na caminhada de crescimento desta nossa Aug.: Loja, e agora já estabelecida. Todos os OObr.: da Loja Dr. Tertuliano de Arêa Leão ficaram muito sensibilizados e consternados por tão abrupta passagem.
Em sua caminhada maçônica o Ir.: Manoel realizou várias viagens, e em todas elas, teve a oportunidade de adquirir novos conhecimentos e crescimento espiritual nos nossos augustos mistérios. E como na primeira viagem realizada, o Ir.: parte em sua última viagem, por algum momento encoberto com as brumas negras da morte material mas que, de imediato recebe a luz fulgurante da visão da eternidade em um mundo superior e elevado. Por um breve momento, repassa em seus últimos instantes todas as agruras e alegrias desta vida terrena vivida e revivida e, renascendo para uma nova vida, eterna e fulgurosa, junto, com certeza, de todos os anjos e guardiães celestiais. Descanse em paz, Irmão Manoel.
Em nome do nosso Ven.: Mestr.: Odacir Marinelli Bonilha e de todos os OObr.: desta Loja, gostaríamos de externar nossa solidariedade a todos os OObr.: da A.:R.:L.:S.: "Clodoaldo de Oliveira" e que, aqui estamos sempre de P.: e à Ord.: , para tudo o que de possível for e que ao nosso alcance estiver.

José Carlos Ramires - M.:M.: Chanc.:

Abaixo, tomamos a liberdade de publicar a mensagem de homenagem e elegia, distribuída que foi, pela Loja Clodoaldo de Oliveira, a todos os presentes no velório e nos últimos momentos de despedidas ao saudoso Ir.: Manoel em sua viagem ao Or.: Eterno.

>> Nossa cidade amanheceu hoje mais triste. Embora o alvorecer prenunciasse um dia lindo, sentimos em nosso âmago a sensação terrível de uma falta incomensurável. O anoitecer de 03/09/2008 nos levou, junto com o pôr do sol, uma jóia de inestimável valor. O coração do guerreiro, vencedor de incontáveis batalhas, cessou bruscamente de bater, dando ao corpo, que nutria e movimentara por mais de meio século, o descanso merecido dos justos.
>> Um ciclo da vida encerrou-se e a alma, agora liberta, reiniciou uma nova etapa em sua caminhada.
>> Sabemos que a morte é uma experiência universal da qual ninguém pode escapar. "É apenas uma questão de tempo, até que chegue para nós e para aqueles a quem amamos" (Dion Fortune). Mas, por que esse processo natural se torna tão terrível para nós, que nos deixa plenos de terror, pesar e medo?
>> Primeiramente, tememos o desconhecido e, depois, nos apavoramos com o temor da separação daqueles a quem amamos. O primeiro impacto quase nos abate, nos leva ao chão, nos faz indagar o "porquê". Queremos acordar daquele "pesadelo". Nós nos esquecemos de que estamos aqui de passagem e de que, em cada estação desse veículo que nos conduz, há sempre alguém entrando e alguém saindo. Somente após algum tempo despertamos para a realidade e nos recordamos de que somos seres imortais. Nossa alma apenas deixou nesta terra um corpo material e perecível, que utilizou temporariamente para cumprir uma etapa de sua evolução.
>> Manoel Marques da Silva, nosso querido e respeitável irmão, partiu deixando-nos uma saudade muito grande, mas nos deixou também o exemplo de uma vida correta, honesta, feliz, dedicada incondicionalmente à família, aos necessitados e a todos que, de uma ou outra maneira, lhe pediam auxílio.
>> Com toda certeza, ocupará um cargo destacado no Templo do Grande Arquiteto do Universo, que o emprestou para nós, temporariamente, para que nos ensinasse as lições que nos levarão um dia ao Reino de nosso Pai Celestial.

>> Deus o abençoe, poderoso irmão! E nos dê forças para suportar sua ausência.

A.:R.:L.:S.: "Clodoaldo de Oliveira" - Or.: de Presidente Venceslau, 03 de setembro de 2008...
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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Posse do Ir.: Valdomiro como Dep.: Fed.:

É com imensa satisfação que comunicamos a posse do Ir.: Valdomiro Finassi como Dep.: Fed.: na S.: A.: F.: L.: Maç.: em 20/set/2008 no Templo do complexo do Palácio Maçônico em Brasília-DF.
O Ir.: Valdomiro é membro ativo regular de nossa Loja desde 19 de outubro de 1991, sendo iniciado ainda em Presdidente Venceslau, no Templo da A.:R.:L.:S.: "Clodoaldo de Oliveira" - nossa querida Loja fundadora - , quando era V.: M.: o Saudoso e Ilustre Ir.: Francisco Fróes de Moraes Neto.
Foi elevado em 26/10/1992 e exaltado em 05/05/1993 pelo Il.: Ir.: M.:I.: Azor Righetti, V.:M.: de nossa Loja no período 1993-1995, também membro ativo da Aug.: e Resp.: Loja "Clodoaldo de Oliveira".
Este nosso querido Ir.: sempre primou pela educação, tolerância e respeito aos IIr.:, sendo um dos baluartes de nossa querida Loja.
Todos nós, IIr.: desta Aug.: e Resp.: Loj.: Simb.: "Dr. Tertuliano de Arêa Leão", sentimos-nos honrados e agraciados por tão Ilustre representante na nossa Sober.: Ass.: Fed.: Legisl.: Maç.:, com sede em Brasília-DF. Ao Ir.: Valdomiro desejamos S.:F.:U.: e muita sabedoria em suas atuações como Dep.: Fed.:. Que o G.:A.:D.:U.: o ilumine com suas bençãos e o proteja sempre.
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segunda-feira, 21 de abril de 2008

UM CORPO QUE CAI...


Horas antes... Uma menina de cinco anos num carrinho. Um pai. Uma mãe. Uma criança, um menino, filho do casal, que de tão novo no colo carregado era. E mais uma criança pequena de três anos, também filha de ambos. Um carrinho de supermercado, um supermercado paulistano e a menina no carrinho sendo levada. Curtos momentos gravados para a eternidade. Um cenário, um cenário corriqueiro. Uma passagem breve, de breves momentos vividos e gravados num filme digital de uma câmera de segurança. Um breve momento de atividades normais de uma família. Compras em supermercado de produtos e guloseimas para o lanche da noite, quem sabe? Breves momentos de um sábado à noite de volta ao lar de uma visita aos pais e sogros deste casal. Uma família normal como qualquer outra de uma cidade grande, de uma metrópole, nomes anônimos numa noite paulistana de outono. Um outono que prenuncia um inverno sem vida e uma primavera interrompida. Nem nomes, nem nada, uma simples gravação. Os vigilantes de segurança, treinados e atentos, nada percebem, atividades normais de uma família normal.
Horas depois...Noticiários em rede. Histeria. Programas sensacionalistas onde, das misérias e tragédias alheias, se fazem concurso da melhor divulgação e furo de reportagem. O que aconteceu? Dizem uns: - Uma menina caiu do 6º andar do prédio! Uma menina caiu do prédio, lá do alto! Mas que família descuidada! Que tragédia! Pais irresponsáveis! Onde já se viu!
Mais tarde... Nomes. O pai, Alexandre. A menina, cinco anos, Isabella. A mãe, Anna Carolina. Mãe não! Madrasta! Que choque! A todos este nome soa como uma uma coisa má. Essa mãe é uma madrasta!... Como se madrasta não pudesse ser simplesmente a mulher do pai, que por intermitências da vida, a verdadeira mãe de Isabella não é. É a mãe que cuida da filha do marido, nos finais de semana destinados à convivência paterna, como direito natural de pais separados por casualidades normais da vida. Da vida... Que vida, que inferno virou. Correrias, gritos talvez, choro não sei, não vimos, mas também não podemos julgar. O que aconteceu? Que momentos intermitentes e desconhecidos puderam provocar ou propiciaram tal tragédia? E veja-se a ironia do destino. A verdadeira mãe também se chama Ana Carolina, com um única diferença: Ana com um só ene.
De volta ao supermercado... Nada de estranho. O pai empurrando o carrinho com Isabella dentro. Anna Carolina com seu filho pequeno no colo e com uma das mãos conduzindo a menina Isabella. Nada de estranho, nada diferente ou suspeito. Num momento do filme, a menina procura e pega na mão da madrasta para caminhar. Normal. Nada que chame a atenção.
Depois de mais tarde... Na TV, depoimentos. Nos jornais, detalhes da tragédia. Notícia. Em depoimento: pai desce do carro no estacionamento carregando a pequena Isabella no colo e a deixa em seu quarto. Desce para buscar objetos e coisas compradas e ajudar e acompanhar a esposa em subir ao apartamento com os outros dois filhos. Surpresa! Onde está Isabella? Tragédia! O que de fato aconteceu? Ligações telefônicas. Vem a polícia, primeiro a militar, que mais perto estava, quinze minutos após a descoberta do corpo, ainda com vida segundo depoimento do policial entrevistado. Curiosos chegando, querendo saber do ocorrido. Porteiro. Moradores, todos descem. Muito movimento de pessoas. Com certeza muitas pistas, indícios e evidências importantes foram mascaradas e perdidas. Nestes casos inesperados e ainda insuspeitos, o que ocorre é um descuido total pela preservação do local ou dos locais do crime. O momento mais importante é o do primeiro contato com o fato. Não pode e não deve haver interferência humana externa ao ambiente do crime ainda não estabelecido e revelado. Um caos. Policiais, repórteres, gente comum, transeuntes do prédio. Todos emocionados, comovidos, desesperados e atônitos. Uma verdadeira imperícia técnica. Todos estes fatos, com certeza, servirão de exemplos de tudo de errado e de tudo o que não se deve fazer quando do primeiro contato com o cenário do crime.
Dias depois... Novos fatos. Novas descobertas. Manchas de sangue reveladas por “luminol”, a estranha e mágica substância que detecta sangue, sem que se a veja. Pegadas. Manchas no lençol e no corredor. Menina jogada pela tela de proteção cortada. Cortada com tesoura. De uma mão destra. Sim, destra, não de destreza, mas de mão direita. Novidade? Existe mão direita sim, e a maioria das pessoas usa a mão direita para trabalho e manuseios. Os canhotos são diferentes! Usam a mão esquerda. Novidade.
Tem mais... Na TV, entrevistas com especialistas criminais e peritos autônomos. Depoimentos televisivos de autoridades dando suas versões, dando suas opiniões. Tudo muito estranho, confuso. Parecem todos perdidos. Uma charada... Uma charada a ser desvendada. De um corpo que caiu. De um anjo que caiu do alto do prédio e ao céu voltou. Que do outono de sua vida, antes do inverno, não verá a nova primavera chegar. Só lá do alto, de junto a Deus, dos anjos e santos espíritos, presenciará a miséria da tragédia humana. E do seu pedido em vida, que não gostava de ver sua mãe triste e chorando. Uma mãe tão nova, no vigor de sua juventude, já mãe e agora... E agora o que? Quem perde os pais, fica órfão, ou de pai ou de mãe, ou de ambos. Quem perde o marido, fica viúva. Quem perde a mulher, fica viúvo. Mas, e quem perde um filho! Fica o que? Não se tem um nome. Não há uma palavra que consiga decifrar e definir o sentimento um pai, ou de uma mãe, que perde um filho. Tamanha a tragédia e a perda.
Agora... Um corpo que cai... Uma vida que se vai... Uma tragédia humana... Num mundo de charadas e de enigmas não desvendados... Uma vida perdida nesta vida... Mas talvez uma vida revivida em outra vida... Mais sublime e eterna...

Escrito em 10/04/2008, à noite, com estrito respeito
à dignidade das pessoas e familiares envolvidos...
José Carlos Ramires
jc_ramires@hotmail.com

sábado, 22 de março de 2008

ÁGUA, FONTE DA VIDA...

A Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a resolução A/RES/47/193 de 22 de fevereiro de 1993, através da qual 22 de março de cada ano seria declarado Dia Mundial das Águas (DMA), para ser observado a partir de 93, de acordo com as recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento contidas no capítulo 18 (sobre recursos hídricos) da Agenda 21. E através da Lei n.º 10.670, de 14 de maio de 2003, o Congresso Nacional Brasileiro instituiu o Dia Nacional da Água na mesma data

A água é a substância mais abundante na face da terra. E também é a mais simples entre todas as substâncias líquidas que podemos imaginar. É constituída por três átomos somente, dois de hidrogênio (H) e um de oxigênio (O), formando a molécula H2O. O hidrogênio sozinho é um gás extremamente explosivo em contacto com o oxigênio que compõe o ar que respiramos. Veja que paradoxo. Um explosivo (hidrogênio) e o outro (oxigênio), que comparece com 21% no ar que respiramos e que é necessário, não só à nossa vida, mas também à de todos os outros seres, sejam animais ou vegetais. Um explosivo e outro, vivificador, que juntos formam o mais importante líquido deste nosso planeta.
Água... a fonte da vida, sem ela não somos nada. É o melhor solvente que existe no mundo animal e vegetal. Ela consegue manter em solução uma quantidade infindável de outras substâncias, pois praticamente quase tudo nela pode ser dissolvido. O sal, o açúcar, etc. e uma infindável quantidade de outros líquidos nela são dissolvidos, assim como nela se dilui uma quantidade incalculável de outros sólidos. É o solvente universal. Sem a água não existiríamos, pois dela tudo provem. A vida surgiu na água. Até para sermos gerados no útero das mulheres, crescemos e nos alimentamos por seu intermédio. Sem ela não seríamos gerados. Todos os seres vivos não seriam gerados. Ela, a água, é a fonte primordial da existência da vida.
Mas será que estamos realmente conscientes disto? A água acabará algum dia? São perguntas que merecem serem analisadas e merecem uma resposta. Que respostas poderemos dar?
Como na música de Guilherme Arantes – “Planeta Água”. Esta nossa nave onde viajamos no infinito do universo, não deveria chamar-se Terra, mas sim Água, planeta Água.
“Águas que caem das pedras no véu das cascatas, ronco de trovão, depois dormem tranqüilas no leito dos lagos... Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d’água, é misteriosa canção. Água que o sol evapora, pro céu vai embora virar nuvens de algodão... Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a plantação. Gotas de água tão tristes, são lágrimas na inundação...Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão, e sempre voltam humildes pro fundo da terra... Terra! Planeta Água”.
A água é extremamente abundante na face da terra, mas esta é uma notícia salgada. É como morrer de sede em frente ao mar. A Terra tem 1 bilhão e quatrocentos milhões de quilômetros cúbicos de água. Só que 97,5% desse aguaceiro todo é água do mar, é maré cheia. As reservas de água doce mais parecem uma gota no oceano. Em tese, sobrariam 2,5% de água potável disponível. Parece pouco e, na prática, é menos ainda.
A maior parte desta já pequena parcela própria para o consumo está fora do nosso alcance. Mais de dois terços (69%) da água pura está nas calotas polares, sob a forma de gelo, e cerca de 30% é formada por lençóis subterrâneos. Rios e lagos, nossas principais fontes de água, representam 0,26% do total do líquido indispensável à vida.
Assim como o mundo é desigual, a distribuição da água também é desigual. De um lado chuva torrencial e de outro, seca total. Tão irregular quanto à distribuição de riquezas entre as nações, assim é a partilha da água no planeta. São casos dramáticos. Há regiões, como no norte da África, onde 11 países são atravessados pelo deserto do Saara e regiões ricas em água doce que também sofrem com a repartição desigual deste líquido tão precioso á vida.
Na prática o Brasil é um exemplo típico de um pobre país rico em recursos hídricos, onde 78% destes recursos se encontram na região e na bacia amazônica e justamente na região menos habitada, a região norte, com apenas 17 milhões de habitantes. Os outros 143 milhões de brasileiros têm de se virar para dividir com o que resta e nesta situação, têm-se casos dramáticos de falta de água, principalmente na região nordeste e até no extremo sul do país, caso do Rio Grande do Sul. E não é só em zonas rurais que temos estes problemas de escassez de água. Em grandes centros urbanos, como as metrópoles temos exemplos de casos alarmantes de falta deste precioso e importante líquido, como Rio de Janeiro e São Paulo.
Em nossa cidade e em grande parte das cidades do norte do Paraná e do interior de São Paulo, felizmente temos uma grande fonte fornecedora de água potável, que se constitui na maior reserva de água potável subterrânea do mundo – o Grande Aqüífero Guarani, que são águas não necessitando de tratamento, é colhida in natura, como se bebêssemos de uma fonte. Mas que infelizmente, não é inesgotável. Pois se continuarmos a fazer uso indevido e de exploração predatória, um dia irá acabar, e isto é muito preocupante. É como a água de um poço, destes que se fazem em sitos e fazendas, que se retirarmos com muita avidez, não haverá tempo para a própria natureza recompor o volume consumido. A natureza necessita de um tempo para se recompor e disso não nos atinamos e nem nos preocupamos, o que é um erro fatal.
Portanto, é extremamente importante que façamos um bom uso da água e que não haja desperdício. Pequenas ações são importantes. Não fique mais do que cinco minutos no banho com água aberta no chuveiro. Não deixar torneiras abertas ao nos lavarmos e escovarmos os dentes. Usar torneiras com chuveirinhos. Não usar em privadas, as famosas válvulas de descarga, antes usar vasos de descarga. Não lavar calçadas com mangueiras, usar vassouras junto com a água.
Na cozinha usar métodos mais econômicos para a lavagem dos utensílios domésticos. Primeiro se eliminar todos os resíduos sólidos, depois imergir em água com a pia fechada, ensaboar com detergente e só depois enxaguar. São pequenos atos, que isolados nos parece uma bobagem, mas que juntos com milhões de outros fazendo o mesmo, teremos um resultado surpreendente. Se informe, procure a Sabesp, que possui uma infinidade de folhetos explicativos de programas e outros projetos comunitários.
Muitas outras ações podem ser feitas, aqui envolvendo programas e projetos de reutilização de águas consumidas e até de reaproveitamento de águas pluviais, principalmente em grandes condomínios residenciais, em grandes casas, em indústrias e em grandes supermercados. E também com ativação de projetos governamentais de recuperação e proteção de mananciais, de recuperação das matas ciliares de riachos, pequenos e grandes rios, e nestes casos muito envolvidos estando os sitiantes, fazendeiros e proprietários de grandes conglomerados agrícolas e de agronegócios.
Façamos do bom uso da água, que é a fonte da vida, a nossa promessa de sobrevivência, talvez não nossa, mas antes, da sobrevivência de nossos futuros descendentes neste planeta Terra, para que ele possa ainda ser continuadamente chamado de planeta Água.

José Carlos Ramires
Colaborador
20/03/2008

quarta-feira, 19 de março de 2008

A3P - Agenda Ambiental na Administração Pública

Programa de redução dos desperdícios de água e recilagem do lixo e outras ações para a melhoria do meio-ambiente.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

AS TRÊS PENEIRAS

Era uma vez um jovem aprendiz num canteiro de trabalho que, vindo de encontro ao mestre de obras, ofegante e todo prestativo, lhe diz que tem uma informação a lhe passar que julgava de seu interesse:
- Mestre... quero te contar uma coisa a respeito de um amigo seu!
- Espere... o mestre lhe responde: Isto que você vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Três peneiras? O que vem a ser isto, três peneiras?
- Antes de contar alguma coisa de alguém, devemos sempre testar esta informação com a prova das três peneiras. Meu jovem aprendiz, preste bem atenção. A primeira peneira é a da VERDADE. Tens tu certeza de que isto que quer me contar é a verdade?
- Bem... Foi o que outros me contaram. Não sei exatamente se é verdade...
- Bem, se for verdade, passe para a segunda peneira, que é a peneira da BONDADE. Com certeza tu deves ter tomado esta precaução, não é?
Envergonhado, o aprendiz lhe respondeu:
- Devo confessar que não...
O mestre lhe adverte...
- Ainda sim, mesmo que isto seja bom, deves ainda passar pela terceira peneira.
- Que peneira é esta Mestre?
- É a peneira da UTILIDADE. Se esta informação for útil para os irmãos e para todos, então tu deves contar-me, pois isto será uma verdade, será bom e útil, para mim e para toda a comunidade. Agora, se isto não for verdadeiro, nem bom e nem útil, então seria melhor que a guardes apenas para ti...
E o mestre continua...
- Veja meu jovem... No pântano onde as pessoas jogam todas as suas imundícies, mesmo assim as abelhas procuram o néctar das flores para lhes dar o seu sustento e com isto ainda nos fornecer o mel da vida. Mas... As moscas meu jovem, procuram as feridas e as chagas de seres mortos ou vivos para viver e se multiplicar. Não seja uma mosca, seja uma abelha. Promova tudo o que, ao mesmo tempo, seja verdadeiro, bom e útil, e com isto tu irás semear entre todos, o néctar da vida.

>> Pessoas sábias falam sobre idéias;
>> Pessoas comuns falam sobre coisas e;
>> Pessoas medíocres falam sobre pessoas...

José Carlos Ramires
jc_ramires@yahoo.com.br
Uma adaptação de contos do poeta e filósofo libanês, Gibran Kahlil Gibran(1883-1931)
05/julho/2007

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O QUE ACONTECERIA SE...?

Por João Anatalino – Mogi das Cruzes/SP
Advogado, professor e escritor
Um Irmão plugado na vida...

Conformidade é um pais que fica além do horizonte dos nossos olhos e próximo à fronteira dos nossos hábitos. Lá, até a algum tempo atrás, todas as pessoas, desde a mais tenra idade eram obrigadas a carregar um saco de pedras nas costas. Assim que começavam a andar e conseguiam se sustentar nas próprias pernas, os habitantes de Conformidade recebiam um saco de pedras para carregar, e na medida em que iam crescendo, o saco também era aumentado em tamanho e peso.
Carregar um saco de pedras nas costas era uma lei existente em Conformidade e ninguém jamais ousara contestá-la. Naturais e estrangeiros, indistintamente, tinham que cumpri-la, pois sua desobediência era punida com a pena de morte. Ninguém sabia mais quando, por que e por quem foi promulgada essa lei, mas era certo que a tal lei era tão antiga que as crianças em Conformidade já nasciam com uma postura encurvada e uma enorme calosidade nas costas, de sorte que o país passou a ser conhecido como a terra dos corcundas.
Tudo estava em bem até o dia em que um desconhecido chegou ao país. Era noite e todo mundo estava dormindo no posto alfandegário da fronteira. Como ninguém o parou, o desconhecido entrou no país e saiu em busca de um hotel. Era quase manhã quando ele chegou à cidade mais próxima. A primeira pessoa que o avistou saiu correndo apavorada. A segunda soltou um grito de terror. A terceira olhou para ele com espanto. A quarta com desprezo. A quinta chamou a polícia. Em menos de uma hora o estrangeiro tinha sido preso, amarrado como um escravo fugitivo e levado perante a um colérico e atônito tribunal, cujos juízes pareciam não acreditar no que viam: uma pessoa andando pelas ruas do país sem um saco de pedras nas costas!
Ciente do seu crime, ao estrangeiro foi concedido o direito de dizer algumas palavras em sua defesa. Isso era praxe em Conformidade, pois seu ordenamento legal não admitia que ninguém fosse condenado sem que pelo menos tentasse provar sua inocência. Embora cientificado de que nada do que pudesse dizer poderia justificar a enormidade do seu crime, o estrangeiro levantou-se e disse: “Senhores Juízes, bem sei que a ignorância da lei não exime o criminoso da pena que lhe é cominada pelo seu descumprimento. Sinceramente, eu não sabia dessa lei que existe em vosso país, que os obriga a carregar, desde que nascem, pela vida toda, um saco de pedras nas costas. Não me rebelo contra essa lei por que sei que elas são feitas para serem cumpridas. Só vos peço que me esclareçam uma coisa, para que eu não sinta que morri em vão: qual é o objetivo dessa lei e qual o bem que ela visa tutelar?”
Os juízes olharam uns para os outros, surpreendidos com a pergunta. Passados alguns minutos, o que parecia ser o presidente do tribunal respondeu: “Não sabemos. Essa lei é milenar e todos a cumprimos sem jamais questionar. O que isso importa? Como tu mesmo disseste, as leis são feitas para serem cumpridas. Se essa lei existe, alguma razão deve ter e nós não podemos desobedecê-la.”
“O que aconteceria se ela fosse desobedecida?” perguntou o estrangeiro? Novamente os juízes se entreolharam e ninguém foi capaz de dar uma resposta.
Bem, para encurtar a história, o estrangeiro foi condenado e sua pena foi executada. Mas no dia seguinte um dos juízes escreveu ao rei e ao Parlamento perguntando por que os habitantes de Conformidade deviam carregar, desde que nasciam, pela vida toda, um saco de pedras nas costas? Nem o rei e nem os membros do Parlamento souberam responder A questão era que o juiz que a formulou perdera o emprego. Ninguém mais o vira. Mas não demorou muito para que a maioria dos habitantes de Conformidade também começasse a se perguntar: o que aconteceria se essa lei fosse derrogada?
Hoje, quem for à Conformidade encontrará um povo que caminha ereto e as costas de suas crianças não mais apresentam nenhuma calosidade quando nascem. E toda vez que alguém diz a um habitante do país o que ele deve ou não deve fazer alguma coisa, ele pergunta: o que aconteceria se ….?
Aliás, o país mudou de nome. Chama-se agora Horizonte Infinito e é conhecido como a terra das infinitas possibilidades.
Uma colaboração de:
José Carlos Ramires

UM SONHO NÃO REALIZADO...

Há quem diz que uma cidade ou uma comunidade sem cultura é como uma Comitiva Boiadeira, pastoreando e levando seus bois pelas estradas da vida, e que não encontrando postos de parada para seu descanso, para seus devaneios, asseios e trocas de roupa, não se recicla e nem se renova, e chega ao final da viagem perdendo seu maior patrimônio, os bois. Assim é a cultura de um povo. Ela necessita de postos de parada. Postos de divulgação e aglutinação da cultura e do conhecimento humano.
A cultura, em todas ou em qualquer de suas formas, desperta nos jovens o interesse por novos conhecimentos, propiciando seu crescimento interior com mudanças em seu comportamento, tornando-se assim um cidadão participativo e atuante. E deste modo, com o tempo, provocando no povo ou em sua comunidade um crescimento coletivo na direção das preocupações com a melhoria de vida, no seu aspecto mais amplo. Torna-se um cidadão incluso na sociedade e um participante ativo nos problemas e anseios de sua comunidade. Sente-se valorizado, com auto-estima e empático aos problemas e aflições alheias. E desta maneira, tornando-se mais participativo e preocupado com as mazelas e misérias do homem. Transforma-se num cidadão no seu sentido pleno.
O homem vive de sonhos, sonhos possíveis e impossíveis. A sua luta para a conquista destes sonhos não deve nunca esmorecer. Às vezes muito mais vale a luta em si do que a conquista. Mas mesmo assim, todos devemos nos preocupar em se possibilitar meios, caminhos, diretivas e aparatos para a conquista do conhecimento. E entre eles, um que considero dos mais importantes é a valorização da cultura em seu aspecto mais abrangente. Incluindo aqui as artes, todas as artes.
Os povos antigos já preconizavam o incentivo às sete Artes Liberais, sendo na Idade Média decompostas em Trívio (Gramática, Retórica e Dialética) e Quatrívio (Aritmética, Geometria, Música e Astronomia). Estas eram as sete Artes Liberais da Idade Média. Em nossa era moderna as Sete Artes são a Música, a Dança, a Pintura, a Escultura, a Literatura, o Teatro e o Cinema. Quem nunca ouviu falar da sétima arte, o cinema.
A primazia da Música, colocada em primeiro lugar, é a conseqüência natural, nos primórdios da humanidade, que em função dos sons ambientes e da fala, terem despertado nos homens a manifestação natural da reprodução e repetição dos ruídos e sons da natureza. Como decorrência natural, a Dança surge como uma manifestação corporal da representação lúdica da música. A Pintura surge em função da perpetuação de imagens iconográficas, de figuras e objetos do cotidiano. Sua conseqüente transposição de uma visão holística e interior do homem, leva-o a representar em três dimensões as imagens planas, surgindo então a Escultura como tridimensionalização da Pintura. A Literatura surge como resultado do aparecimento da escrita, perpetuando-se na Literatura a fixação para a posteridade daquilo que era contado e instruído de boca a ouvido e que agora com a escrita, possibilitou-se a perpetuação dos contos, mensagens e registros das atividades cotidianas, surgindo como conseqüência a arte da Literatura, uma das mais belas manifestações culturais. Em seguida o Teatro surge como uma representação lúdica e visual de tudo o estava transposto na Literatura. E finalmente, o Cinema, a sétima arte, surge como decorrência de uma técnica mais avançada para a perpetuação e fixação da arte cênica teatral para a grande tela.
Em decorrência, todas estas sete manifestações das artes possibilitaram e possibilita o despertar para o conhecimento humano. Com o conhecimento, a sabedoria interior; com a sabedoria, a humanização e a conscientização; e com isto tudo junto, a formação do caráter e das virtudes humanas, que resultam em crescimento espiritual, elevando o ser humano a níveis superiores de respeito e amor, com tudo e com todos.
E por que estou a todos contando estes fatos e justificativas? A resposta é simples. Um sonho não realizado. O sonho de ver surgir de um patrimônio histórico e cultural, o nosso já saudoso Cine Guarani, como um Centro Cultural de aprendizado, de divulgação e exteriorização destas sete Artes da Era Moderna. A Música, a Dança, a Pintura, a Escultura, a Literatura, o Teatro e o Cinema. Um lindo sonho perdido pela valorização da matéria sobrepujando o espírito, do ter em desfavor do ser.
Já perdemos o valente guerreiro Guarani e um pouco antes o Coreto da Praça Ataliba Leonel, que de cima de seu palco se apresentavam Bandas em concertos musicais, além de outras atividades culturais. Mais recentemente fomos notificados da perda da Rádio Cultura de nossa cidade, alvo de uma crônica escrita e divulgada neste semanário. Este jornal tradicional, conhecido por todos e por muitos reverenciado e citado sempre, como dos mais antigos e importantes de nossa região, pelo que parabenizamos o querido amigo e irmão Erivelto, por sua força e determinação em manter em atividade este valoroso e digno representante da imprensa, o nosso querido “O Oeste Paulista”.
Que este libelo possibilite a todos os anastacianos o despertar para a importância e a necessidade de atividades culturais em nossa comunidade.
Que a educação e a cultura sejam um grito de guerra na luta para a Liberdade, Igualdade e Fraternidade entre todos os homens livres e de bons costumes.

José Carlos Ramires
Um pequeno sonhador...
01/02/2008

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

LANÇAMENTO DO DIÁRIO EM REDE DA LOJA

2ª feira, 11 de fevereiro de 2008

Caros IIr.: hoje é o primeiro dia do lançamento do Diário em Rede de nossa Loja. Este espaço deverá ser usado para nossos contactos, para postar recados e informações, PPr.: de TTrab.: MMaç.:, avisos e convocações em geral. Também podera ser utilizado para expor suas idéias, conceitos, seus conhecimentos mmaç.: e todo e qualquer tipo de informação relacionado com a nossa Subl.: Ord.:.
O sigilo e a segurança deste diário (blog) é altamente confiável, e somente terão acesso os IIr.: que receberem as devidas informações via e-mail, onde constará como aceessar o Diário (blog) e qual a senha a ser utilizada. Para tanto solicitamos aos IIr.: o devida discrição e sigilo destas informações...
Obrigado...
José Carlos Ramires